Questionamentos filosóficos: Guilherme de Ockham 2

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Para Guilherme de Ockham, Deus, pelo fato de ser Todo Poderoso, pode dizer que o que é bom passe a ser mal e o que mal passe a ser bom. Vê-se, portanto, que Deus seria arbitrário.

Parece que o filósofo não raciocinou com muita profundidade a respeito do Ser Divino.

Deus é puro Espírito, logo não tem partes, o que é próprio da matéria. Portanto, o Poder de Deus, a Sabedoria de Deus, o Amor de Deus, a Misericórdia de Deus, a Justiça de Deus, a Perfeição de Deus são TODAS uma só e mesma coisa no Seu Ser.

Sendo assim, Deus não usaria o Seu Poder para contrariar a Sua Bondade e a Sua Sabedoria, redefinindo o que é bom e o que é mal. Deus não se contradiz, caso contrário seria uma negação da Sua Perfeição. Logo, não seria Deus.

Penso que Guilherme de Ockham não atentou para esse fato.

Além disso, aprendi também que, segundo ele, o mundo é composto por entes singulares. Em outras palavras, não há dependência entre um ser e outro. Mais uma vez, o filósofo faz uma afirmação sem lastro na realidade.

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